sexta-feira, 16 de março de 2012

o lápis mágico

               Ía nascer uma Menina ! ...
               - A Fada das Cores estava toda contente, ia se Madrinha!. Tinha sido decidido no Concílio das Fadas, que seria Ela a Madrinha de uma Menina loirinha de cara redondinha que ia fazer sorrir a Mãe e o Pai.
               Levantou-se de véspera para não faltar, o calandário mágico já lhe tinha dito o dia e a hora, mas a ansiedade da Fada das Cores era tanta, que com a correria feita alegria misturava as cores todas. Tinha que dar uma Prenda á sua primeira afilhada. E era por isso que as cores se misturavam, sorriu tinha tido uma IDEIA, agarrou numa varinha mágica que já estava fora de moda, até já estava oca e olha!!! .... encheu-a de cores coloridas que corriam por todo o lado, lá nos confins da Floresta Encantada. E olha !!!.... inventou um Lápis Mágico, que ia dar côr á vida da Menina. Correu  apressada por cima de tudo o que a separava da Menina. Ai!!! ... como as árvores queriam conversa, tentando-a agarrar com os troncos mais tenrrinhos dos  cumes, irra!!!... não ia chegar a tempo, tão chatas e tão queridas, havia algumas árvores, já transparentes com a idade que lhe ficaram agradecidas, da côr verde rebentinho que Ela a Fada das Cores lhe tinha oferecido. Era uma Alegria os passarinhos a mergulharem nas cores e a fazerem cósegas  ao vestido colorido da Fada que esvoaçava ao vento com a baínha a desfazer-se em cores.
           Ia-lhe pôr o Lápis Mágico debaixo da almofadinha.


                                                                                                 quim da barquinha

quinta-feira, 15 de março de 2012

o casaquinho de remendinhos

          A Mãe passara a noite a coser remendinhos no casaquinho do filho. Assim feitos sonhos pequeninos, quantos mais pequeninos, mais bonito ficava o casaquinho e como estava bonito, olhava a Mãe para as costas da cadeira que fazia de cabide ó casaquinho dos remendinhos.
           - O dia estava quase a nascer e como o seu menino dormia a sono solto no mundo dos sonhos, talvez a jogar á bola com as nuvens, que ganham pés e andam muito depressa. Sorriu.! Fechou o báu dos remendimhos, guardou as linhas e as agulhas. o galo acabara de cantar, como tinha passado o  tempo !!.  Encostou-se na cadeira para descansar os olhos.
            O Pai como de costume levantava-se mais cedo para dar comida aos animais , que á quela hora da manhã querem é comer, palhinhas e ervinhas frescas.
             -Óh!!..... Mulher, que fizeste tú !! ... .
             A Mãe ficou de pé em sobressalto, não queriam acreditar no que os seus olhos viam, como era possivel !!! ...., olhavam-se nos olhos incrédulos.
             O menino acordara, abriu a porta de tabuado que dava para a sala onde os Pais estavam ainda de boca aberta, e olha !! ... o menino ficou de boca aberta tambem . O casaquinho dos remendinhos tinha ganho vida, ou sei lá o quê!?. Os remendinhos parciam televisões pequeninas com muitas imagens  feitas de Luar e estrelas nuvens, montanhas, sois de todas as cores, planicies cheis de gente  a dizer adeus á Liberdade, papoulas, muitos mares com muitos barquinhos , de muitos tamanhos, só as gaivotas faziam cá uma barulheira, só num bolso tinha o atco-iris.
             Acordaram todos , AS HORAS!!!!.  estava tudo cheio se pressa tudos atarantados á volta do casaquinho que parcia mágico, lancheira, camisola, talheres, lápis afiados, guardanapo, balde de milho botas, lancheira e eu sei lá o quê.... ... uma confusão de sorrir.
            Tudo pronto !!! ...
              O olhar dos Pais sorriu quando o menino saiu á porta da rua. Era tanta a felicidade! . via-se no andar.


                                                                                                                 quim da barquinha

quarta-feira, 14 de março de 2012

Irmãos a Brincar

          Esticou o dedo e começou a desenhar no Rio, como estavam calmas as àguas, ou não fosse a fataça feita artista bailarina, que saltou assim compassadamente, um, dois e!! ... tres. O Menino sabia bem como ela goastava dos seus desenhos, deve ser sempre a mesma, mas! .. ás vezes atrasa-se, ou é o Menino que se adianta. Nunca tivera oportunidade de combinar uma hora, ela saltava lá tão longe, sorria o Menino mergulhado nas pedras e no verde desordenado da beira Rio. A bola de fogo descia. Com todas as ilusões opticas; e como era Grande !!! ..., acotevelando a amiga que entretida ia no voo das garças, Rio abaixo.
           Credo!!! ... disse assustada, assustas-te-me os olhos. Olha o que fizeste!!! ... assustas-te a garça, que estava entretida a ver a côr dos meus olhos!
            Como assim!!! ... perguntou o Menino corado com a inconveniência.
             Ai ... tonto!! ... disse a Menina.
             - Não vês que me assustaste fechei os olhos e a garça fugiu.
             Da aa!....
              Anda vamos brincar ás apanhadas, disse a Menina com uma alegria desmedida.



                                                                                                          quim da barquinha
                           

segunda-feira, 12 de março de 2012

a menina e o Mar

           Como ia contente a Menina, por entre os cardos verdes azulados de folhas carnudas e com uns picos muito fininhos. Como corria alegre de encontro aquele cheiro, que lhe começara a encher o nariz, logo depois da curva.
           Os Pais dentro do carro estavam alegres por ver tanta alegria, que raio !! ... como os pinheiros cresceram tortos!, era por causa das ventanias daquele que tanto ansiava ver, curva contra-curva, CREDO !!! ... ..., como picavam os espinhos!. Olhava as pernas pequenitas com uns sapatinhos cheios de estrelas - e !, areias de tanta correria. O cheiro do Mar era tão intenso!  que a Menina fechou os olhos, estava ali mesmo na beira da duna feita falézia. As trancinhas há muito que se desmancharam, ficando uma fitinha para traz a dizer-lhe adeus. Agora sim, com os cabelos loiros e sedosos feitos raios de Sol a esvoaçarem no meio de tanto azul e tanto Mar. Como era GRANDE!!!... ..., e com tantas ondinhas, la no fundo!,a fazerem festinhas ao areal, deixando-lhes sorrisos de espuma fininha.
            Quem lhe dera!!, a ela poder abraçar todos os mamiferos, que andavam no Mar e não foram a tempo, quando a Mãe Natureza estava a distribuir pés!. Àh pois !! ... A Mãe Natureza nem se preocupou com eles, assim que acabou de distribuir pézinhos a todos as Animais não esperou nem mais um segundinho. E depois eles gostavam tanto de Mar !..., se tivessem pés? eram muito grandes para andar entre a gente, pensou a Menina a sorrir.


                                                                                     quim da barquinha
                                                                    
           
           

Na "casa das muitas coisas"

São por norma muito sociais ecomunicativos para esta sociabilidade concorre sem duvida o seu espirito conciliador pois procuram não ferir ninguem são habitualmente simpáticos e alegres e bem humorados possuem um caracter simples e recto por tudo isto fazem amizades facilmente sendo fortemente atraidos pelo sexo oposto procuram o equilibrio  detestam os extremos são bons diplomatas  podendo ser bem sucedidos em actividades de contacto com o público onde a sua capoacidade de agradar desempenha um papel importante são muito subtia e dotados  de sentido artistico e estético sobretudo musical? por serem sensuais e volunptuosos o amor e o sexo desempenham o papel central na sua vida na natureza deste simboliza o equilibrio entre o dia e a noite os pratos destes significam tanto o equilibrio entre duas alternativas este corre o risco de cair em posições frouxas e em atitudes indefenidas todavia é um tipo sensivel e requintado procurando uma existencia paciva agradavel e armoniosa sendo assim em possitivo é calmo cordial culto elegante sedutor meigo tranquilo em negativo cinico invejoso imoral vaidoso timido negligente possesivo languido, a Menina estava de boca aberta a ouvir o que o Vento lhe estava a dizer bem lhe tinham dito que na Casa das Muitas Coisas o Vento falava de vez em quando, era só deixar as janelinhas abertas de par em par e deixar fazer um pocadinho de corrente de ar, até as conhinhas que estavam penduradas no tecto por fiozinhos de teias de aranha tilintavam, devagarinho, não fosse o fiozinho partir-se, o Vento é tão maluco pensava a Menina a sorrir.



                                                         quim da barquinha

Livro de Poesia "PEDAÇOS" (poesia erótica).

domingo, 11 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

sem titulo

Ser eu !... Minha Lua.

Sonhei Minha Lua
ser eu
   o teu Mar
a tua orgia de palavras
soltas   coloridas
ser eu
o teu estojo
                de lápis
                           de côr
ser eu
o teu Arco-Iris
   quando o Sol brinca
    entre a Terra
              e as nuvens
ser eu
   o Menino de barbas brancas
    feito Pai - Natal
     talvez de sonhos
                              e magia
de madrugadas
                   marzia
Minha Lua !
que eu ilumino de brincadeiras
 de papagaios de papel
  Florestas Brilhantes de fadas
   adormecidas
nos cálices das flores

varinha Mágica pós brilhantes
     multicolores
brisas dóceis
turbilhoes de imagens
dilaceradas pela lonjura
não só do tempo!

sonhei ser eu
   minha barquinha transparente
    vestida de vento
    e rosas pequeninas
assim invento
  o teu cheiro
doce amargo
passarinho dourado
espalhando faúlhas
     de Luz
                 incandescente
poderei ser louco
de inventar
                 a inventada
mas, aqui estás!!!
em meu pensamento
                                   mergulhada.


                       (coisas de há muito tempo s/data)  quim da barquinha

quinta-feira, 1 de março de 2012

Em Espiral

     Voar na espiral
                    das  palavras
      no bico dos pássaros
                      azuis
       levar-te pela mão
       numa correria de brincar
       

       no meio da urze
               cheiro a rosmaninho
                                                   alecrim
        pinheiro bravo

        percorrer todos os amanheceres
        habitar os fins de tarde
      
                 assim

        deitados em chilreios

        flôr de sabugueiro     
         sopro de rouxinol

        construindo livros de palavras
                                          e versos
         coloridos
         GRANDES
         pequeninos

                     assim

          de todas as formas
           possiveis de todas
          as leituras
          um Rio de velas
                             enfunadas
          o barulho dos remos
          a desvirtuar
           a calmaria das águas

GRITO silêncio
           nas profundezas do vale
            secumbo
           
           ao nascer de Sois
                                 brilhantes
                                 e quentes
           rir na alvorada
           em redor
                 das labaredas
           faulhas
           voar em espiral.    



                                                                  quim da barquinha