Isto é que é vida
água
luz
internet
alegria fingida
o primeiro ministro
é filho da puta
uma arrelia
outro filho da puta
o ministro da economia
é a nossa condição
outro filho da puta
o ministro da educação
por isso andamos ligeiros
outro filho da puta
o ministro dos negócios estrangeiros
todo fingimos farturas
é só foguetes
é só festas
outro filho da puta
o ministro da agricultura e pescas
já ninguém come chouriço
morcela ou linguiça
outro filho da puta
o ministro da justiça
como isto é irrespirável
ozono
oxigénio
muitos ares
outro filho da puta
o ministro dos assuntos parlamentares
ui .. ui...
o correpio
olha esta tristeza
outro filho da puta
o ministro da defesa
hajam cravos vermelhos
liberdade e este mal
outro filho da puta o ministro do trabalho
da soleriedade e segurança social
temos que vender os membros
um braço
uma cabeça
uma perna
outro filho da puta
o ministro da administração
interna
andamos todos
a toque do crédito
sanfona
violino
alaúde
outro filho da puta
o ministro da saúde
já temos prática muita expriencia
outro filho da puta
o ministro da educação e da ciência
são todos filhos de muita mãe
mas o maior filho da puta
está em belém
presidente da républica
e do estado maior
tambem
para não falar
dos outros filhos da puta
secretários de estado
acessores adjuntos
secretárias
vão todos
para o raio que os parta.
tradução qb anónimo do sec XVIII
sexta-feira, 1 de junho de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
o ministro
o ministro é
pa ne lei ro
não é por levar no cú
é por gastar muito
di nhei ro.
quim da barquinha
pa ne lei ro
não é por levar no cú
é por gastar muito
di nhei ro.
quim da barquinha
quarta-feira, 9 de maio de 2012
elementos
venha lá esse ar
essa lua
essa nuclear
essa ansia de mandar
é a almanha
o japão
a américa
o paquistão
e os outros !!!!
nuclear é a razão
plutónio
júpiter
plutão luz
calor
COGUMELO
com açafrão
quimdabarquinha
essa lua
essa nuclear
essa ansia de mandar
é a almanha
o japão
a américa
o paquistão
e os outros !!!!
nuclear é a razão
plutónio
júpiter
plutão luz
calor
COGUMELO
com açafrão
quimdabarquinha
o capataz o patrão e o empregado
o capataz foi dizer ao patrão
que assim não podia ser!
o Preto não tinha razão
era porco! sem consideração
o patrão dizia ao capataz
assim com um ar de encanto
que mal fazia o Preto ter limpo o cú
a uma folha de papel branco
quimdabarquinha
que assim não podia ser!
o Preto não tinha razão
era porco! sem consideração
o patrão dizia ao capataz
assim com um ar de encanto
que mal fazia o Preto ter limpo o cú
a uma folha de papel branco
quimdabarquinha
sexta-feira, 27 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
o lápis mágico
Ía nascer uma Menina ! ...
- A Fada das Cores estava toda contente, ia se Madrinha!. Tinha sido decidido no Concílio das Fadas, que seria Ela a Madrinha de uma Menina loirinha de cara redondinha que ia fazer sorrir a Mãe e o Pai.
Levantou-se de véspera para não faltar, o calandário mágico já lhe tinha dito o dia e a hora, mas a ansiedade da Fada das Cores era tanta, que com a correria feita alegria misturava as cores todas. Tinha que dar uma Prenda á sua primeira afilhada. E era por isso que as cores se misturavam, sorriu tinha tido uma IDEIA, agarrou numa varinha mágica que já estava fora de moda, até já estava oca e olha!!! .... encheu-a de cores coloridas que corriam por todo o lado, lá nos confins da Floresta Encantada. E olha !!!.... inventou um Lápis Mágico, que ia dar côr á vida da Menina. Correu apressada por cima de tudo o que a separava da Menina. Ai!!! ... como as árvores queriam conversa, tentando-a agarrar com os troncos mais tenrrinhos dos cumes, irra!!!... não ia chegar a tempo, tão chatas e tão queridas, havia algumas árvores, já transparentes com a idade que lhe ficaram agradecidas, da côr verde rebentinho que Ela a Fada das Cores lhe tinha oferecido. Era uma Alegria os passarinhos a mergulharem nas cores e a fazerem cósegas ao vestido colorido da Fada que esvoaçava ao vento com a baínha a desfazer-se em cores.
Ia-lhe pôr o Lápis Mágico debaixo da almofadinha.
quim da barquinha
- A Fada das Cores estava toda contente, ia se Madrinha!. Tinha sido decidido no Concílio das Fadas, que seria Ela a Madrinha de uma Menina loirinha de cara redondinha que ia fazer sorrir a Mãe e o Pai.
Levantou-se de véspera para não faltar, o calandário mágico já lhe tinha dito o dia e a hora, mas a ansiedade da Fada das Cores era tanta, que com a correria feita alegria misturava as cores todas. Tinha que dar uma Prenda á sua primeira afilhada. E era por isso que as cores se misturavam, sorriu tinha tido uma IDEIA, agarrou numa varinha mágica que já estava fora de moda, até já estava oca e olha!!! .... encheu-a de cores coloridas que corriam por todo o lado, lá nos confins da Floresta Encantada. E olha !!!.... inventou um Lápis Mágico, que ia dar côr á vida da Menina. Correu apressada por cima de tudo o que a separava da Menina. Ai!!! ... como as árvores queriam conversa, tentando-a agarrar com os troncos mais tenrrinhos dos cumes, irra!!!... não ia chegar a tempo, tão chatas e tão queridas, havia algumas árvores, já transparentes com a idade que lhe ficaram agradecidas, da côr verde rebentinho que Ela a Fada das Cores lhe tinha oferecido. Era uma Alegria os passarinhos a mergulharem nas cores e a fazerem cósegas ao vestido colorido da Fada que esvoaçava ao vento com a baínha a desfazer-se em cores.
Ia-lhe pôr o Lápis Mágico debaixo da almofadinha.
quim da barquinha
quinta-feira, 15 de março de 2012
o casaquinho de remendinhos
A Mãe passara a noite a coser remendinhos no casaquinho do filho. Assim feitos sonhos pequeninos, quantos mais pequeninos, mais bonito ficava o casaquinho e como estava bonito, olhava a Mãe para as costas da cadeira que fazia de cabide ó casaquinho dos remendinhos.
- O dia estava quase a nascer e como o seu menino dormia a sono solto no mundo dos sonhos, talvez a jogar á bola com as nuvens, que ganham pés e andam muito depressa. Sorriu.! Fechou o báu dos remendimhos, guardou as linhas e as agulhas. o galo acabara de cantar, como tinha passado o tempo !!. Encostou-se na cadeira para descansar os olhos.
O Pai como de costume levantava-se mais cedo para dar comida aos animais , que á quela hora da manhã querem é comer, palhinhas e ervinhas frescas.
-Óh!!..... Mulher, que fizeste tú !! ... .
A Mãe ficou de pé em sobressalto, não queriam acreditar no que os seus olhos viam, como era possivel !!! ...., olhavam-se nos olhos incrédulos.
O menino acordara, abriu a porta de tabuado que dava para a sala onde os Pais estavam ainda de boca aberta, e olha !! ... o menino ficou de boca aberta tambem . O casaquinho dos remendinhos tinha ganho vida, ou sei lá o quê!?. Os remendinhos parciam televisões pequeninas com muitas imagens feitas de Luar e estrelas nuvens, montanhas, sois de todas as cores, planicies cheis de gente a dizer adeus á Liberdade, papoulas, muitos mares com muitos barquinhos , de muitos tamanhos, só as gaivotas faziam cá uma barulheira, só num bolso tinha o atco-iris.
Acordaram todos , AS HORAS!!!!. estava tudo cheio se pressa tudos atarantados á volta do casaquinho que parcia mágico, lancheira, camisola, talheres, lápis afiados, guardanapo, balde de milho botas, lancheira e eu sei lá o quê.... ... uma confusão de sorrir.
Tudo pronto !!! ...
O olhar dos Pais sorriu quando o menino saiu á porta da rua. Era tanta a felicidade! . via-se no andar.
quim da barquinha
- O dia estava quase a nascer e como o seu menino dormia a sono solto no mundo dos sonhos, talvez a jogar á bola com as nuvens, que ganham pés e andam muito depressa. Sorriu.! Fechou o báu dos remendimhos, guardou as linhas e as agulhas. o galo acabara de cantar, como tinha passado o tempo !!. Encostou-se na cadeira para descansar os olhos.
O Pai como de costume levantava-se mais cedo para dar comida aos animais , que á quela hora da manhã querem é comer, palhinhas e ervinhas frescas.
-Óh!!..... Mulher, que fizeste tú !! ... .
A Mãe ficou de pé em sobressalto, não queriam acreditar no que os seus olhos viam, como era possivel !!! ...., olhavam-se nos olhos incrédulos.
O menino acordara, abriu a porta de tabuado que dava para a sala onde os Pais estavam ainda de boca aberta, e olha !! ... o menino ficou de boca aberta tambem . O casaquinho dos remendinhos tinha ganho vida, ou sei lá o quê!?. Os remendinhos parciam televisões pequeninas com muitas imagens feitas de Luar e estrelas nuvens, montanhas, sois de todas as cores, planicies cheis de gente a dizer adeus á Liberdade, papoulas, muitos mares com muitos barquinhos , de muitos tamanhos, só as gaivotas faziam cá uma barulheira, só num bolso tinha o atco-iris.
Acordaram todos , AS HORAS!!!!. estava tudo cheio se pressa tudos atarantados á volta do casaquinho que parcia mágico, lancheira, camisola, talheres, lápis afiados, guardanapo, balde de milho botas, lancheira e eu sei lá o quê.... ... uma confusão de sorrir.
Tudo pronto !!! ...
O olhar dos Pais sorriu quando o menino saiu á porta da rua. Era tanta a felicidade! . via-se no andar.
quim da barquinha
quarta-feira, 14 de março de 2012
Irmãos a Brincar
Esticou o dedo e começou a desenhar no Rio, como estavam calmas as àguas, ou não fosse a fataça feita artista bailarina, que saltou assim compassadamente, um, dois e!! ... tres. O Menino sabia bem como ela goastava dos seus desenhos, deve ser sempre a mesma, mas! .. ás vezes atrasa-se, ou é o Menino que se adianta. Nunca tivera oportunidade de combinar uma hora, ela saltava lá tão longe, sorria o Menino mergulhado nas pedras e no verde desordenado da beira Rio. A bola de fogo descia. Com todas as ilusões opticas; e como era Grande !!! ..., acotevelando a amiga que entretida ia no voo das garças, Rio abaixo.
Credo!!! ... disse assustada, assustas-te-me os olhos. Olha o que fizeste!!! ... assustas-te a garça, que estava entretida a ver a côr dos meus olhos!
Como assim!!! ... perguntou o Menino corado com a inconveniência.
Ai ... tonto!! ... disse a Menina.
- Não vês que me assustaste fechei os olhos e a garça fugiu.
Da aa!....
Anda vamos brincar ás apanhadas, disse a Menina com uma alegria desmedida.
quim da barquinha
Credo!!! ... disse assustada, assustas-te-me os olhos. Olha o que fizeste!!! ... assustas-te a garça, que estava entretida a ver a côr dos meus olhos!
Como assim!!! ... perguntou o Menino corado com a inconveniência.
Ai ... tonto!! ... disse a Menina.
- Não vês que me assustaste fechei os olhos e a garça fugiu.
Da aa!....
Anda vamos brincar ás apanhadas, disse a Menina com uma alegria desmedida.
quim da barquinha
segunda-feira, 12 de março de 2012
a menina e o Mar
Como ia contente a Menina, por entre os cardos verdes azulados de folhas carnudas e com uns picos muito fininhos. Como corria alegre de encontro aquele cheiro, que lhe começara a encher o nariz, logo depois da curva.
Os Pais dentro do carro estavam alegres por ver tanta alegria, que raio !! ... como os pinheiros cresceram tortos!, era por causa das ventanias daquele que tanto ansiava ver, curva contra-curva, CREDO !!! ... ..., como picavam os espinhos!. Olhava as pernas pequenitas com uns sapatinhos cheios de estrelas - e !, areias de tanta correria. O cheiro do Mar era tão intenso! que a Menina fechou os olhos, estava ali mesmo na beira da duna feita falézia. As trancinhas há muito que se desmancharam, ficando uma fitinha para traz a dizer-lhe adeus. Agora sim, com os cabelos loiros e sedosos feitos raios de Sol a esvoaçarem no meio de tanto azul e tanto Mar. Como era GRANDE!!!... ..., e com tantas ondinhas, la no fundo!,a fazerem festinhas ao areal, deixando-lhes sorrisos de espuma fininha.
Quem lhe dera!!, a ela poder abraçar todos os mamiferos, que andavam no Mar e não foram a tempo, quando a Mãe Natureza estava a distribuir pés!. Àh pois !! ... A Mãe Natureza nem se preocupou com eles, assim que acabou de distribuir pézinhos a todos as Animais não esperou nem mais um segundinho. E depois eles gostavam tanto de Mar !..., se tivessem pés? eram muito grandes para andar entre a gente, pensou a Menina a sorrir.
quim da barquinha
Os Pais dentro do carro estavam alegres por ver tanta alegria, que raio !! ... como os pinheiros cresceram tortos!, era por causa das ventanias daquele que tanto ansiava ver, curva contra-curva, CREDO !!! ... ..., como picavam os espinhos!. Olhava as pernas pequenitas com uns sapatinhos cheios de estrelas - e !, areias de tanta correria. O cheiro do Mar era tão intenso! que a Menina fechou os olhos, estava ali mesmo na beira da duna feita falézia. As trancinhas há muito que se desmancharam, ficando uma fitinha para traz a dizer-lhe adeus. Agora sim, com os cabelos loiros e sedosos feitos raios de Sol a esvoaçarem no meio de tanto azul e tanto Mar. Como era GRANDE!!!... ..., e com tantas ondinhas, la no fundo!,a fazerem festinhas ao areal, deixando-lhes sorrisos de espuma fininha.
Quem lhe dera!!, a ela poder abraçar todos os mamiferos, que andavam no Mar e não foram a tempo, quando a Mãe Natureza estava a distribuir pés!. Àh pois !! ... A Mãe Natureza nem se preocupou com eles, assim que acabou de distribuir pézinhos a todos as Animais não esperou nem mais um segundinho. E depois eles gostavam tanto de Mar !..., se tivessem pés? eram muito grandes para andar entre a gente, pensou a Menina a sorrir.
quim da barquinha
São por norma muito sociais ecomunicativos para esta sociabilidade concorre sem duvida o seu espirito conciliador pois procuram não ferir ninguem são habitualmente simpáticos e alegres e bem humorados possuem um caracter simples e recto por tudo isto fazem amizades facilmente sendo fortemente atraidos pelo sexo oposto procuram o equilibrio detestam os extremos são bons diplomatas podendo ser bem sucedidos em actividades de contacto com o público onde a sua capoacidade de agradar desempenha um papel importante são muito subtia e dotados de sentido artistico e estético sobretudo musical? por serem sensuais e volunptuosos o amor e o sexo desempenham o papel central na sua vida na natureza deste simboliza o equilibrio entre o dia e a noite os pratos destes significam tanto o equilibrio entre duas alternativas este corre o risco de cair em posições frouxas e em atitudes indefenidas todavia é um tipo sensivel e requintado procurando uma existencia paciva agradavel e armoniosa sendo assim em possitivo é calmo cordial culto elegante sedutor meigo tranquilo em negativo cinico invejoso imoral vaidoso timido negligente possesivo languido, a Menina estava de boca aberta a ouvir o que o Vento lhe estava a dizer bem lhe tinham dito que na Casa das Muitas Coisas o Vento falava de vez em quando, era só deixar as janelinhas abertas de par em par e deixar fazer um pocadinho de corrente de ar, até as conhinhas que estavam penduradas no tecto por fiozinhos de teias de aranha tilintavam, devagarinho, não fosse o fiozinho partir-se, o Vento é tão maluco pensava a Menina a sorrir.
quim da barquinha
quim da barquinha
domingo, 11 de março de 2012
sábado, 10 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
Ser eu !... Minha Lua.
Sonhei Minha Lua
ser eu
o teu Mar
a tua orgia de palavras
soltas coloridas
ser eu
o teu estojo
de lápis
de côr
ser eu
o teu Arco-Iris
quando o Sol brinca
entre a Terra
e as nuvens
ser eu
o Menino de barbas brancas
feito Pai - Natal
talvez de sonhos
e magia
de madrugadas
marzia
Minha Lua !
que eu ilumino de brincadeiras
de papagaios de papel
Florestas Brilhantes de fadas
adormecidas
nos cálices das flores
varinha Mágica pós brilhantes
multicolores
brisas dóceis
turbilhoes de imagens
dilaceradas pela lonjura
não só do tempo!
sonhei ser eu
minha barquinha transparente
vestida de vento
e rosas pequeninas
assim invento
o teu cheiro
doce amargo
passarinho dourado
espalhando faúlhas
de Luz
incandescente
poderei ser louco
de inventar
a inventada
mas, aqui estás!!!
em meu pensamento
mergulhada.
(coisas de há muito tempo s/data) quim da barquinha
ser eu
o teu Mar
a tua orgia de palavras
soltas coloridas
ser eu
o teu estojo
de lápis
de côr
ser eu
o teu Arco-Iris
quando o Sol brinca
entre a Terra
e as nuvens
ser eu
o Menino de barbas brancas
feito Pai - Natal
talvez de sonhos
e magia
de madrugadas
marzia
Minha Lua !
que eu ilumino de brincadeiras
de papagaios de papel
Florestas Brilhantes de fadas
adormecidas
nos cálices das flores
varinha Mágica pós brilhantes
multicolores
brisas dóceis
turbilhoes de imagens
dilaceradas pela lonjura
não só do tempo!
sonhei ser eu
minha barquinha transparente
vestida de vento
e rosas pequeninas
assim invento
o teu cheiro
doce amargo
passarinho dourado
espalhando faúlhas
de Luz
incandescente
poderei ser louco
de inventar
a inventada
mas, aqui estás!!!
em meu pensamento
mergulhada.
(coisas de há muito tempo s/data) quim da barquinha
quinta-feira, 1 de março de 2012
Em Espiral
Voar na espiral
das palavras
no bico dos pássaros
azuis
levar-te pela mão
numa correria de brincar
no meio da urze
cheiro a rosmaninho
alecrim
pinheiro bravo
percorrer todos os amanheceres
habitar os fins de tarde
assim
deitados em chilreios
flôr de sabugueiro
sopro de rouxinol
construindo livros de palavras
e versos
coloridos
GRANDES
pequeninos
assim
de todas as formas
possiveis de todas
as leituras
um Rio de velas
enfunadas
o barulho dos remos
a desvirtuar
a calmaria das águas
GRITO silêncio
nas profundezas do vale
secumbo
ao nascer de Sois
brilhantes
e quentes
rir na alvorada
em redor
das labaredas
faulhas
voar em espiral.
quim da barquinha
das palavras
no bico dos pássaros
azuis
levar-te pela mão
numa correria de brincar
no meio da urze
cheiro a rosmaninho
alecrim
pinheiro bravo
percorrer todos os amanheceres
habitar os fins de tarde
assim
deitados em chilreios
flôr de sabugueiro
sopro de rouxinol
construindo livros de palavras
e versos
coloridos
GRANDES
pequeninos
assim
de todas as formas
possiveis de todas
as leituras
um Rio de velas
enfunadas
o barulho dos remos
a desvirtuar
a calmaria das águas
GRITO silêncio
nas profundezas do vale
secumbo
ao nascer de Sois
brilhantes
e quentes
rir na alvorada
em redor
das labaredas
faulhas
voar em espiral.
quim da barquinha
domingo, 26 de fevereiro de 2012
Consultório
Entrou, sozinha dirigui-se á mesa da árvore, a sala já estava composta e já havia mais gente no passeio.
Depois de acentar o serviço, no caderno que tem por debaixo da registadora, o Homem dirigui-se á Senhora que estava sózinha na mesa da árvore, parcia ela que gerava frio toda enrrolada num casaco de fazenda castanha, de óculos enterrados numa face gélida, a fazerem sobressair o inchaço dos olhos de tanto chorar, .Boa Noite vai beber alguma coisa,? perguntou o Homem olhando-a nos olhos marjados de lágrimas, ela olho-o na transparência do absurdo e pediu um abafado, Na cabeça do Homem tinha-se instalado o bicho da curiosidade, ninguém olhava assim! só se de todo lhe tivesse morrido alguém pensava o Homem enquanto abria o armário dos copos, tirou um copo, pegou na garrafa e lá foi por entre as pessoas que já enchiam o espaço, a Senhora mantinha a mesma posição de frio, encheu-lhe o copo até acima, uma bolha assim por cima do rebordo, no intuíto de a fazer sorrir , quase toda a gente sorria quando o copo era assim cheio sem entornar, de quase um só trago o copo quase ficara vazio,.Garrafa em cima do balcão a noite estava a aquecer, todos os dias haviam de ser sábado pensava o Homem entre o balcão e as pessoas. A Senhora levantara o corpo franzino para pedir outro e depois outro . E quando o homem estava a encher o copo ela disse:
-Posso perguntar-lhe uma coisa??. Diga!! disse o Homem cheio de trabalho e sem tempo para arregaçar as mangas. O que é que o Senhor fazia sefossecasaramanhãesoubessequeonoivo andavacomamadrinhadanoiva, diga? perguntou o Homem sem compreender muito bem e ela a Senhora disse:- O que é que o senhor fazia se fosse casar amanhã e soubesse que o noivo andava com a madrinha da noiva. O Homem ficou preplexo não queria acreditar e com tanta gente para atender, mas ainda assim poisou a garrafa em cima da mesa e disse-lhe. Olhe! e a noiva é a menina? desatou a chorar de uma maneira e acenar com a cabeça, que o Homem disse-lhe acalme-se a menina havia era de estar contente, pois ficou a conhecer verdadeiramente pessoas que a menina pensava conhecer e depois ainda está a tempo de oferecer o vestido á madrinha, batiam com os copos na mesa a pedir bebida o Homem tinha que ir, mais um pouco pediu uma unha de café sem açucar, bebeu-o tambem dum só trago levantou-se mais reconfortada pagou e saiu, o Homem continuou a trabalhar.
Depois de acentar o serviço, no caderno que tem por debaixo da registadora, o Homem dirigui-se á Senhora que estava sózinha na mesa da árvore, parcia ela que gerava frio toda enrrolada num casaco de fazenda castanha, de óculos enterrados numa face gélida, a fazerem sobressair o inchaço dos olhos de tanto chorar, .Boa Noite vai beber alguma coisa,? perguntou o Homem olhando-a nos olhos marjados de lágrimas, ela olho-o na transparência do absurdo e pediu um abafado, Na cabeça do Homem tinha-se instalado o bicho da curiosidade, ninguém olhava assim! só se de todo lhe tivesse morrido alguém pensava o Homem enquanto abria o armário dos copos, tirou um copo, pegou na garrafa e lá foi por entre as pessoas que já enchiam o espaço, a Senhora mantinha a mesma posição de frio, encheu-lhe o copo até acima, uma bolha assim por cima do rebordo, no intuíto de a fazer sorrir , quase toda a gente sorria quando o copo era assim cheio sem entornar, de quase um só trago o copo quase ficara vazio,.Garrafa em cima do balcão a noite estava a aquecer, todos os dias haviam de ser sábado pensava o Homem entre o balcão e as pessoas. A Senhora levantara o corpo franzino para pedir outro e depois outro . E quando o homem estava a encher o copo ela disse:
-Posso perguntar-lhe uma coisa??. Diga!! disse o Homem cheio de trabalho e sem tempo para arregaçar as mangas. O que é que o Senhor fazia sefossecasaramanhãesoubessequeonoivo andavacomamadrinhadanoiva, diga? perguntou o Homem sem compreender muito bem e ela a Senhora disse:- O que é que o senhor fazia se fosse casar amanhã e soubesse que o noivo andava com a madrinha da noiva. O Homem ficou preplexo não queria acreditar e com tanta gente para atender, mas ainda assim poisou a garrafa em cima da mesa e disse-lhe. Olhe! e a noiva é a menina? desatou a chorar de uma maneira e acenar com a cabeça, que o Homem disse-lhe acalme-se a menina havia era de estar contente, pois ficou a conhecer verdadeiramente pessoas que a menina pensava conhecer e depois ainda está a tempo de oferecer o vestido á madrinha, batiam com os copos na mesa a pedir bebida o Homem tinha que ir, mais um pouco pediu uma unha de café sem açucar, bebeu-o tambem dum só trago levantou-se mais reconfortada pagou e saiu, o Homem continuou a trabalhar.
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
coxo "cagão"
Ele
há cá cada uma
mas afinal
quem sou eu
abrir
a porta
e o primeiro cliente
vir cagar
ao Museu
não sei
se por vontade
ou por brincadeira
deixou marca
na cagadeira
Não sei o que dizer-lhe
confesso que estou farto
de limpar retrete
por tão barato
afinal são dois cafés
para quê fazer bamzé
foi apenas uma cagadela
que me fez abrir
porta
janela
para fazer corrente de ar
e, assim espero
que com o cheiro da merda
se ponham a andar
a menina
não teve culpa
foi apenas uma situação
sair com um coxo
cagão
quim da barquinha
há cá cada uma
mas afinal
quem sou eu
abrir
a porta
e o primeiro cliente
vir cagar
ao Museu
não sei
se por vontade
ou por brincadeira
deixou marca
na cagadeira
Não sei o que dizer-lhe
confesso que estou farto
de limpar retrete
por tão barato
afinal são dois cafés
para quê fazer bamzé
foi apenas uma cagadela
que me fez abrir
porta
janela
para fazer corrente de ar
e, assim espero
que com o cheiro da merda
se ponham a andar
a menina
não teve culpa
foi apenas uma situação
sair com um coxo
cagão
quim da barquinha
domingo, 12 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Visão á luz da candeia
A candeia
lampeja
a coruja
come a cereja
a velha
reza o terço
e o menino!!!
no começo
viu!
que lindo!
que admiração!
um politico
com cabeça de cão
quim da barquinha
lampeja
a coruja
come a cereja
a velha
reza o terço
e o menino!!!
no começo
viu!
que lindo!
que admiração!
um politico
com cabeça de cão
quim da barquinha
Calafate.
Na cabeça
do Calafate
há estopa
pregos
martelo
madeira
em arcos
para fazer
Barcos
depois com trincha
vem a tinta
e o Barco
fáz-se ao
Rio
e eu rio
com as Garças
do Calafate
o Seu nome é S'nhôZÉ
vive sózinho
a sonhar
com o seu Barquinho
na pontinha
da Barquinha
na cabeça do Calafate
há estopa
pregos
martelo
madeira em arcos
para
fazer Barcos.
quim da barquinha
do Calafate
há estopa
pregos
martelo
madeira
em arcos
para fazer
Barcos
depois com trincha
vem a tinta
e o Barco
fáz-se ao
Rio
e eu rio
com as Garças
do Calafate
o Seu nome é S'nhôZÉ
vive sózinho
a sonhar
com o seu Barquinho
na pontinha
da Barquinha
na cabeça do Calafate
há estopa
pregos
martelo
madeira em arcos
para
fazer Barcos.
quim da barquinha
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Ritual
Dois pratos
fartos
sevidos de factos
a Senhores de fatos
calças
gravatas
de Veneza
tenho pena
assim
com tanta gentileza
cheiro a porco
pé de cão
senhores
não!!!... .
quim da barquinha
fartos
sevidos de factos
a Senhores de fatos
calças
gravatas
de Veneza
tenho pena
assim
com tanta gentileza
cheiro a porco
pé de cão
senhores
não!!!... .
quim da barquinha
KHA TEMB 2
Nos meus póros
dilatados
pelo uivo
do Animal
do andar
do rastejar
na Estepe
na Savana
no delírio
das Florestas
do Teu Coração
M Ã E Á F R I C A
por Ti
verto lágrimas
dos que têem tudo
e dos que nada têem
Mundo injusto
onde escorraçamos
o Belo
os outros Homens
AQUI
e Em toda a parte
Silênciar as Armas
com o peito
Minha Fénix
Eternamente
Renascida
das cinzas
do vento
do mar
dos homens
MÃE Querida
MÃE
Á F R I C A.
quim da barquinha
dilatados
pelo uivo
do Animal
do andar
do rastejar
na Estepe
na Savana
no delírio
das Florestas
do Teu Coração
M Ã E Á F R I C A
por Ti
verto lágrimas
dos que têem tudo
e dos que nada têem
Mundo injusto
onde escorraçamos
o Belo
os outros Homens
AQUI
e Em toda a parte
Silênciar as Armas
com o peito
Minha Fénix
Eternamente
Renascida
das cinzas
do vento
do mar
dos homens
MÃE Querida
MÃE
Á F R I C A.
quim da barquinha
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Tem Razão
A Lidía tinha razão, pensava o Homem com a cabeça entre as mãos.
Não só lhe tinha tratado da saúde, como tambem da aparência. Era uma boa pessoa, em qualquer sitio que visse um paciente, fazia logo consultório, e eu que o diga, pensava o Homem, que tinha tido o prazer de a acompanhar muitas vezes. Foram tantas as garrafinhas de Touriga Nacional, que regaram aquela Amizade. O Homem antes de conhecer esta Amiga só fazia desenhos a branco e preto, foi Ela, que um dia levou duas mãos cheias de canetas coloridas.
E pôs o Homem a desenhar a cores
quim da barquinha
.
Não só lhe tinha tratado da saúde, como tambem da aparência. Era uma boa pessoa, em qualquer sitio que visse um paciente, fazia logo consultório, e eu que o diga, pensava o Homem, que tinha tido o prazer de a acompanhar muitas vezes. Foram tantas as garrafinhas de Touriga Nacional, que regaram aquela Amizade. O Homem antes de conhecer esta Amiga só fazia desenhos a branco e preto, foi Ela, que um dia levou duas mãos cheias de canetas coloridas.
E pôs o Homem a desenhar a cores
quim da barquinha
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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
KHA TEMBE.
Ir na transparência
do Mar
e levar até a TI
os
peixes das profundezas
Ir preso nos Pássaros!
No Barco á Vela do nosso
imaginário
Levar-TE
LUZ
SOL
e LUA
com as Gaivotas
adormecidas
no Nosso colo
Afagos como grãos de areia
os desenhos são para imaginar
a LUZ dá as CORES
assim num repartir de asas
e Voar-mos em grupo
por cima da Montanha
das Nuvens
em cima do Mar
feito cama a transbordar
no silêncio das Nuvens
assim de mancinho
Algodão Áfrico
embebidos na Chuva
o cheiro a Terra
Á F R I C A
Meu AMOR!!!
Continente Meu tão Desejado
embrulhar-te em Amores-Perfeitos
com um laço de Açucenas
Branco
Espanto!!!
Puro e Virgem
Flôres-de-Laranjeira
presas por fios de seda
feitas Papagaios de Papel
Azuis
Amarelos
de toda as Cores
Com muitas Mãos
de muitas Raças
Algarismos do Amor
do MAR povilhado de
LUAR
Garças
Flamingos
Pássaros de todas as
Cores
Bocas com Saliva e Gritos
L I B E R D A D E
quim da barquinha
do Mar
e levar até a TI
os
peixes das profundezas
Ir preso nos Pássaros!
No Barco á Vela do nosso
imaginário
Levar-TE
LUZ
SOL
e LUA
com as Gaivotas
adormecidas
no Nosso colo
Afagos como grãos de areia
os desenhos são para imaginar
a LUZ dá as CORES
assim num repartir de asas
e Voar-mos em grupo
por cima da Montanha
das Nuvens
em cima do Mar
feito cama a transbordar
no silêncio das Nuvens
assim de mancinho
Algodão Áfrico
embebidos na Chuva
o cheiro a Terra
Á F R I C A
Meu AMOR!!!
Continente Meu tão Desejado
embrulhar-te em Amores-Perfeitos
com um laço de Açucenas
Branco
Espanto!!!
Puro e Virgem
Flôres-de-Laranjeira
presas por fios de seda
feitas Papagaios de Papel
Azuis
Amarelos
de toda as Cores
Com muitas Mãos
de muitas Raças
Algarismos do Amor
do MAR povilhado de
LUAR
Garças
Flamingos
Pássaros de todas as
Cores
Bocas com Saliva e Gritos
L I B E R D A D E
quim da barquinha
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Coisas de Porta Fechada
A lareira crepitava, tinha-se juntado os restos das cavacas, a conversa era animada o tampo da mesa já pegava, já se bebera o bastante já se fumara o suficiente. O rapaz levantou-se e foi direito cambaleante á retrete, as anedoctas misturavam-se com as gargalhadas de uma noite bem passada entre amigos.
No grupo houve uma confidência, olha!! vai ver o teu amigo, já lá esta á muito tempo.Oh, não faz mal ele está porreiro. Continuava sem aparecer! O Homem levantou-se entrou dentro da retrete, não queria acreditar, o rapaz de joelhos com os braços apoiados nos rectangulos onde se põem os pés , o cabelo comprido dividido em dois escorriam para dentro do buraco, falando mal e depressa o buraco da merda. Óh amigo então?, o rapaz sem levantar as trombas do buraco, fez um sinal com o braço para afastar aquela presença incomoda. A voz fez-se ouvir outra vez. O amigo não tem vergonha de estar com as trombas dentro da cagadeira onde toda a gente mija e caga. Levantou a cabeça apoiou os braços nas paredes, os cabelos escorriam tudo. Já de pé foi direito á rua cambaleante.
quim da barquinha
No grupo houve uma confidência, olha!! vai ver o teu amigo, já lá esta á muito tempo.Oh, não faz mal ele está porreiro. Continuava sem aparecer! O Homem levantou-se entrou dentro da retrete, não queria acreditar, o rapaz de joelhos com os braços apoiados nos rectangulos onde se põem os pés , o cabelo comprido dividido em dois escorriam para dentro do buraco, falando mal e depressa o buraco da merda. Óh amigo então?, o rapaz sem levantar as trombas do buraco, fez um sinal com o braço para afastar aquela presença incomoda. A voz fez-se ouvir outra vez. O amigo não tem vergonha de estar com as trombas dentro da cagadeira onde toda a gente mija e caga. Levantou a cabeça apoiou os braços nas paredes, os cabelos escorriam tudo. Já de pé foi direito á rua cambaleante.
quim da barquinha
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