sexta-feira, 1 de junho de 2012

ANÓNIMO do SEC XVIII

Isto é que é vida
água
luz
internet
alegria fingida

o primeiro ministro
é filho da puta
uma arrelia

outro filho da puta
o ministro da economia

é a nossa condição
outro  filho da puta
o ministro da educação

por isso andamos ligeiros
outro filho da puta
o ministro dos negócios estrangeiros

todo fingimos farturas
é só foguetes
é só festas
outro filho da puta
o ministro da agricultura e pescas

já ninguém come chouriço
morcela ou linguiça
outro filho da puta
o ministro da justiça

como isto é irrespirável
ozono
oxigénio
muitos ares
outro filho da puta
o ministro dos assuntos parlamentares

ui .. ui...
o correpio
olha esta tristeza
outro filho da puta
o ministro da defesa

hajam cravos vermelhos
liberdade e este mal
outro filho da puta o ministro do trabalho
da soleriedade e segurança social

temos que vender os membros
um braço
uma cabeça
uma perna
outro filho da puta
o ministro da administração
                                   interna

andamos todos
       a toque do crédito
sanfona
violino
alaúde
outro filho da puta
o ministro da saúde

já temos prática muita expriencia
outro filho da puta
o ministro da educação e da ciência

são todos filhos de muita mãe

mas o maior filho da puta
está em belém

presidente da républica
e do estado maior
                         tambem

para não falar
dos outros filhos da puta

secretários de estado
acessores adjuntos
secretárias
vão todos
para o raio que os   parta.




tradução qb  anónimo do sec XVIII

terça-feira, 22 de maio de 2012

o ministro

o ministro é

             pa  ne  lei  ro

não é por levar no cú

é por gastar muito

            di  nhei  ro. 


                                 quim da barquinha

quarta-feira, 9 de maio de 2012

elementos

venha lá esse ar

essa lua

essa nuclear

essa ansia de mandar

é a almanha

o japão

a américa

o paquistão

e os outros !!!!

nuclear é a razão

plutónio

júpiter

plutão luz

calor

COGUMELO

                  com açafrão


                                                    quimdabarquinha

o capataz o patrão e o empregado

 o capataz foi dizer ao patrão

que assim não podia ser!

o Preto não tinha razão

era porco! sem consideração

o patrão dizia ao capataz

assim com um ar de encanto

que mal fazia o Preto ter limpo o cú

a uma folha de papel branco


                                                              quimdabarquinha

sexta-feira, 16 de março de 2012

o lápis mágico

               Ía nascer uma Menina ! ...
               - A Fada das Cores estava toda contente, ia se Madrinha!. Tinha sido decidido no Concílio das Fadas, que seria Ela a Madrinha de uma Menina loirinha de cara redondinha que ia fazer sorrir a Mãe e o Pai.
               Levantou-se de véspera para não faltar, o calandário mágico já lhe tinha dito o dia e a hora, mas a ansiedade da Fada das Cores era tanta, que com a correria feita alegria misturava as cores todas. Tinha que dar uma Prenda á sua primeira afilhada. E era por isso que as cores se misturavam, sorriu tinha tido uma IDEIA, agarrou numa varinha mágica que já estava fora de moda, até já estava oca e olha!!! .... encheu-a de cores coloridas que corriam por todo o lado, lá nos confins da Floresta Encantada. E olha !!!.... inventou um Lápis Mágico, que ia dar côr á vida da Menina. Correu  apressada por cima de tudo o que a separava da Menina. Ai!!! ... como as árvores queriam conversa, tentando-a agarrar com os troncos mais tenrrinhos dos  cumes, irra!!!... não ia chegar a tempo, tão chatas e tão queridas, havia algumas árvores, já transparentes com a idade que lhe ficaram agradecidas, da côr verde rebentinho que Ela a Fada das Cores lhe tinha oferecido. Era uma Alegria os passarinhos a mergulharem nas cores e a fazerem cósegas  ao vestido colorido da Fada que esvoaçava ao vento com a baínha a desfazer-se em cores.
           Ia-lhe pôr o Lápis Mágico debaixo da almofadinha.


                                                                                                 quim da barquinha

quinta-feira, 15 de março de 2012

o casaquinho de remendinhos

          A Mãe passara a noite a coser remendinhos no casaquinho do filho. Assim feitos sonhos pequeninos, quantos mais pequeninos, mais bonito ficava o casaquinho e como estava bonito, olhava a Mãe para as costas da cadeira que fazia de cabide ó casaquinho dos remendinhos.
           - O dia estava quase a nascer e como o seu menino dormia a sono solto no mundo dos sonhos, talvez a jogar á bola com as nuvens, que ganham pés e andam muito depressa. Sorriu.! Fechou o báu dos remendimhos, guardou as linhas e as agulhas. o galo acabara de cantar, como tinha passado o  tempo !!.  Encostou-se na cadeira para descansar os olhos.
            O Pai como de costume levantava-se mais cedo para dar comida aos animais , que á quela hora da manhã querem é comer, palhinhas e ervinhas frescas.
             -Óh!!..... Mulher, que fizeste tú !! ... .
             A Mãe ficou de pé em sobressalto, não queriam acreditar no que os seus olhos viam, como era possivel !!! ...., olhavam-se nos olhos incrédulos.
             O menino acordara, abriu a porta de tabuado que dava para a sala onde os Pais estavam ainda de boca aberta, e olha !! ... o menino ficou de boca aberta tambem . O casaquinho dos remendinhos tinha ganho vida, ou sei lá o quê!?. Os remendinhos parciam televisões pequeninas com muitas imagens  feitas de Luar e estrelas nuvens, montanhas, sois de todas as cores, planicies cheis de gente  a dizer adeus á Liberdade, papoulas, muitos mares com muitos barquinhos , de muitos tamanhos, só as gaivotas faziam cá uma barulheira, só num bolso tinha o atco-iris.
             Acordaram todos , AS HORAS!!!!.  estava tudo cheio se pressa tudos atarantados á volta do casaquinho que parcia mágico, lancheira, camisola, talheres, lápis afiados, guardanapo, balde de milho botas, lancheira e eu sei lá o quê.... ... uma confusão de sorrir.
            Tudo pronto !!! ...
              O olhar dos Pais sorriu quando o menino saiu á porta da rua. Era tanta a felicidade! . via-se no andar.


                                                                                                                 quim da barquinha

quarta-feira, 14 de março de 2012

Irmãos a Brincar

          Esticou o dedo e começou a desenhar no Rio, como estavam calmas as àguas, ou não fosse a fataça feita artista bailarina, que saltou assim compassadamente, um, dois e!! ... tres. O Menino sabia bem como ela goastava dos seus desenhos, deve ser sempre a mesma, mas! .. ás vezes atrasa-se, ou é o Menino que se adianta. Nunca tivera oportunidade de combinar uma hora, ela saltava lá tão longe, sorria o Menino mergulhado nas pedras e no verde desordenado da beira Rio. A bola de fogo descia. Com todas as ilusões opticas; e como era Grande !!! ..., acotevelando a amiga que entretida ia no voo das garças, Rio abaixo.
           Credo!!! ... disse assustada, assustas-te-me os olhos. Olha o que fizeste!!! ... assustas-te a garça, que estava entretida a ver a côr dos meus olhos!
            Como assim!!! ... perguntou o Menino corado com a inconveniência.
             Ai ... tonto!! ... disse a Menina.
             - Não vês que me assustaste fechei os olhos e a garça fugiu.
             Da aa!....
              Anda vamos brincar ás apanhadas, disse a Menina com uma alegria desmedida.



                                                                                                          quim da barquinha
                           

segunda-feira, 12 de março de 2012

a menina e o Mar

           Como ia contente a Menina, por entre os cardos verdes azulados de folhas carnudas e com uns picos muito fininhos. Como corria alegre de encontro aquele cheiro, que lhe começara a encher o nariz, logo depois da curva.
           Os Pais dentro do carro estavam alegres por ver tanta alegria, que raio !! ... como os pinheiros cresceram tortos!, era por causa das ventanias daquele que tanto ansiava ver, curva contra-curva, CREDO !!! ... ..., como picavam os espinhos!. Olhava as pernas pequenitas com uns sapatinhos cheios de estrelas - e !, areias de tanta correria. O cheiro do Mar era tão intenso!  que a Menina fechou os olhos, estava ali mesmo na beira da duna feita falézia. As trancinhas há muito que se desmancharam, ficando uma fitinha para traz a dizer-lhe adeus. Agora sim, com os cabelos loiros e sedosos feitos raios de Sol a esvoaçarem no meio de tanto azul e tanto Mar. Como era GRANDE!!!... ..., e com tantas ondinhas, la no fundo!,a fazerem festinhas ao areal, deixando-lhes sorrisos de espuma fininha.
            Quem lhe dera!!, a ela poder abraçar todos os mamiferos, que andavam no Mar e não foram a tempo, quando a Mãe Natureza estava a distribuir pés!. Àh pois !! ... A Mãe Natureza nem se preocupou com eles, assim que acabou de distribuir pézinhos a todos as Animais não esperou nem mais um segundinho. E depois eles gostavam tanto de Mar !..., se tivessem pés? eram muito grandes para andar entre a gente, pensou a Menina a sorrir.


                                                                                     quim da barquinha
                                                                    
           
           

Na "casa das muitas coisas"

São por norma muito sociais ecomunicativos para esta sociabilidade concorre sem duvida o seu espirito conciliador pois procuram não ferir ninguem são habitualmente simpáticos e alegres e bem humorados possuem um caracter simples e recto por tudo isto fazem amizades facilmente sendo fortemente atraidos pelo sexo oposto procuram o equilibrio  detestam os extremos são bons diplomatas  podendo ser bem sucedidos em actividades de contacto com o público onde a sua capoacidade de agradar desempenha um papel importante são muito subtia e dotados  de sentido artistico e estético sobretudo musical? por serem sensuais e volunptuosos o amor e o sexo desempenham o papel central na sua vida na natureza deste simboliza o equilibrio entre o dia e a noite os pratos destes significam tanto o equilibrio entre duas alternativas este corre o risco de cair em posições frouxas e em atitudes indefenidas todavia é um tipo sensivel e requintado procurando uma existencia paciva agradavel e armoniosa sendo assim em possitivo é calmo cordial culto elegante sedutor meigo tranquilo em negativo cinico invejoso imoral vaidoso timido negligente possesivo languido, a Menina estava de boca aberta a ouvir o que o Vento lhe estava a dizer bem lhe tinham dito que na Casa das Muitas Coisas o Vento falava de vez em quando, era só deixar as janelinhas abertas de par em par e deixar fazer um pocadinho de corrente de ar, até as conhinhas que estavam penduradas no tecto por fiozinhos de teias de aranha tilintavam, devagarinho, não fosse o fiozinho partir-se, o Vento é tão maluco pensava a Menina a sorrir.



                                                         quim da barquinha

Livro de Poesia "PEDAÇOS" (poesia erótica).

domingo, 11 de março de 2012

quinta-feira, 8 de março de 2012

sem titulo

Ser eu !... Minha Lua.

Sonhei Minha Lua
ser eu
   o teu Mar
a tua orgia de palavras
soltas   coloridas
ser eu
o teu estojo
                de lápis
                           de côr
ser eu
o teu Arco-Iris
   quando o Sol brinca
    entre a Terra
              e as nuvens
ser eu
   o Menino de barbas brancas
    feito Pai - Natal
     talvez de sonhos
                              e magia
de madrugadas
                   marzia
Minha Lua !
que eu ilumino de brincadeiras
 de papagaios de papel
  Florestas Brilhantes de fadas
   adormecidas
nos cálices das flores

varinha Mágica pós brilhantes
     multicolores
brisas dóceis
turbilhoes de imagens
dilaceradas pela lonjura
não só do tempo!

sonhei ser eu
   minha barquinha transparente
    vestida de vento
    e rosas pequeninas
assim invento
  o teu cheiro
doce amargo
passarinho dourado
espalhando faúlhas
     de Luz
                 incandescente
poderei ser louco
de inventar
                 a inventada
mas, aqui estás!!!
em meu pensamento
                                   mergulhada.


                       (coisas de há muito tempo s/data)  quim da barquinha

quinta-feira, 1 de março de 2012

Em Espiral

     Voar na espiral
                    das  palavras
      no bico dos pássaros
                      azuis
       levar-te pela mão
       numa correria de brincar
       

       no meio da urze
               cheiro a rosmaninho
                                                   alecrim
        pinheiro bravo

        percorrer todos os amanheceres
        habitar os fins de tarde
      
                 assim

        deitados em chilreios

        flôr de sabugueiro     
         sopro de rouxinol

        construindo livros de palavras
                                          e versos
         coloridos
         GRANDES
         pequeninos

                     assim

          de todas as formas
           possiveis de todas
          as leituras
          um Rio de velas
                             enfunadas
          o barulho dos remos
          a desvirtuar
           a calmaria das águas

GRITO silêncio
           nas profundezas do vale
            secumbo
           
           ao nascer de Sois
                                 brilhantes
                                 e quentes
           rir na alvorada
           em redor
                 das labaredas
           faulhas
           voar em espiral.    



                                                                  quim da barquinha

               
                               


       

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Consultório

     Entrou, sozinha dirigui-se á mesa da árvore, a sala já estava composta e já havia mais gente no passeio.
     Depois de acentar o serviço, no caderno que tem por debaixo da registadora, o Homem dirigui-se á Senhora que estava sózinha na mesa da árvore, parcia ela que gerava frio toda enrrolada num casaco de fazenda castanha, de óculos enterrados numa face gélida, a fazerem sobressair o inchaço dos olhos de tanto chorar, .Boa Noite vai beber alguma coisa,? perguntou o Homem olhando-a nos olhos marjados de lágrimas, ela olho-o na transparência do absurdo e pediu um abafado, Na cabeça do Homem tinha-se instalado o bicho da curiosidade, ninguém olhava assim! só se de todo lhe tivesse morrido alguém pensava o Homem enquanto abria o armário dos copos, tirou um copo, pegou na garrafa e lá foi por entre as pessoas que já enchiam o espaço, a Senhora mantinha a mesma posição de frio, encheu-lhe o copo até acima, uma bolha assim por cima do rebordo, no intuíto de a fazer sorrir , quase toda a gente sorria quando o copo era assim cheio sem entornar, de quase um só trago o copo quase ficara vazio,.Garrafa em cima do balcão a noite estava a aquecer, todos os dias haviam de ser sábado pensava o Homem entre o balcão e as pessoas. A Senhora levantara o corpo franzino para pedir outro e depois outro . E quando o homem estava a encher o copo ela disse:
     -Posso perguntar-lhe uma coisa??. Diga!! disse o Homem cheio de trabalho e sem tempo para arregaçar as mangas. O que é que o Senhor fazia sefossecasaramanhãesoubessequeonoivo andavacomamadrinhadanoiva, diga? perguntou o Homem sem compreender muito bem e ela a Senhora  disse:- O que é que o senhor fazia se fosse casar amanhã e soubesse que o noivo andava com a madrinha da noiva. O Homem ficou preplexo não queria acreditar e com tanta gente para atender, mas ainda assim poisou a garrafa em cima da mesa e disse-lhe. Olhe! e a noiva é a menina? desatou a chorar de uma maneira e acenar com a cabeça, que o Homem disse-lhe acalme-se a menina havia era de estar contente, pois ficou a conhecer verdadeiramente pessoas que a menina pensava conhecer e depois ainda está a tempo de oferecer o vestido á madrinha, batiam com os copos na mesa a pedir bebida o Homem tinha que ir, mais um pouco pediu uma unha de café sem açucar, bebeu-o tambem dum só trago levantou-se mais reconfortada pagou e saiu, o Homem continuou a trabalhar.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

coxo "cagão"

Ele

há cá cada uma

mas afinal
        quem sou eu

abrir
a porta

e o primeiro cliente

vir cagar

ao Museu

não sei

se por vontade
ou por brincadeira

deixou marca
na cagadeira

Não sei o que dizer-lhe

confesso que estou farto
de limpar retrete
por tão barato

afinal são dois cafés
para quê fazer bamzé

foi apenas uma cagadela

que me fez abrir
                     porta
                     janela

para fazer corrente de ar

e, assim espero
que com o cheiro da merda
                              se ponham a andar

a menina
        não teve culpa

foi apenas uma situação

sair com um coxo
                      cagão


                                      quim da barquinha



 

sábado, 11 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Visão á luz da candeia

A candeia

lampeja

a coruja
     come a cereja

a velha
     reza o terço

e o menino!!!
no começo
viu!
que lindo!
que admiração!

um politico
com cabeça de cão


                             quim da barquinha






   

Calafate.

                         Na cabeça

                                do Calafate

                          há estopa
                          pregos
                          martelo

                          madeira
                          em arcos

                          para fazer
                                        Barcos

                          depois com trincha
                           vem a tinta

                          e o Barco
                          fáz-se ao
                                       Rio

                          e eu rio

                          com as Garças

                                               do Calafate

                           o Seu nome é  S'nhôZÉ

                            vive sózinho

                           a sonhar

                          com o seu Barquinho

                          na pontinha

                                     da Barquinha

                           na cabeça do Calafate

                           há estopa
                           pregos
                           martelo

                           madeira em arcos

                           para

                           fazer Barcos.


                                                  quim da barquinha

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ritual

                                    Dois pratos

                                    fartos

                                    sevidos de factos

                                    a Senhores de fatos

                                    calças

                                    gravatas
                                         
                                    de Veneza
                                                        tenho pena

                                    assim

                                    com tanta gentileza

                                    cheiro a porco

                                    pé de cão
                                                       senhores
                                                                         não!!!... .


                                                               quim da barquinha

KHA TEMB 2

Nos meus póros
                           
                       dilatados

pelo uivo
                     do Animal
do andar

do rastejar

na Estepe

na Savana

no delírio

das Florestas

do Teu Coração

M Ã E   Á F R I C A

por Ti

verto lágrimas

dos que têem tudo

e dos que nada têem

Mundo injusto

onde escorraçamos

o Belo

os outros Homens

AQUI

e Em toda a parte

Silênciar as Armas

             com o peito

Minha Fénix

           Eternamente
                    Renascida

das cinzas

do vento

do mar

dos homens

MÃE Querida
              

              MÃE


          Á F R I C A.


                         quim da barquinha

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Tem Razão

          A Lidía tinha razão, pensava o Homem com a cabeça entre as mãos.
                     Não só lhe tinha tratado da saúde,  como tambem da aparência. Era uma boa pessoa, em qualquer sitio que visse um paciente, fazia logo consultório, e eu que o diga, pensava o Homem, que tinha tido o prazer de a acompanhar muitas vezes. Foram tantas as garrafinhas de Touriga Nacional, que regaram aquela Amizade. O Homem antes de conhecer esta Amiga só fazia desenhos a branco e preto, foi Ela, que um dia levou duas mãos cheias de canetas coloridas.


 E pôs o Homem a desenhar a cores

                                                                                                     quim da barquinha
.
A Lidia de Tomar com a gatinha - desenho a esférografica

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MOÇAMBIQUE Meu País por adopção

KHA TEMBE.

Ir na transparência
                      do Mar

e levar até a TI

os


 peixes das profundezas

Ir preso nos Pássaros!

No Barco á Vela do nosso
                                imaginário

Levar-TE

LUZ

SOL

e LUA

com as Gaivotas
     adormecidas
no Nosso colo

Afagos como grãos de areia

os desenhos são para imaginar

a LUZ dá as CORES

assim num repartir de asas

e Voar-mos em grupo

por cima da Montanha
das Nuvens
em cima do Mar
feito cama a transbordar
no silêncio das Nuvens

assim de mancinho

Algodão Áfrico
embebidos na Chuva
o cheiro a Terra


Á F R I C A


Meu AMOR!!!

Continente Meu tão Desejado
embrulhar-te em Amores-Perfeitos
com um laço de Açucenas

Branco

Espanto!!!

Puro e Virgem

Flôres-de-Laranjeira
 presas por fios de seda

feitas Papagaios de Papel

Azuis

Amarelos

de toda as Cores

Com muitas Mãos

de muitas Raças

Algarismos do Amor

do MAR povilhado de
                                           LUAR
Garças
Flamingos

Pássaros de todas as
                           Cores

Bocas com Saliva e Gritos


L I B E R D A D E


                                     quim da barquinha

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Amigos desenho a esferográfica 2005
S/Titulo colagem sobre papel
Colagem sobre gravura
OBAMA colagem sobre papel
S/Titulo colagem sobre papel
Colagem sobre gravura
Suas Santidades colagem sobre papel
Paineis de S. Vicente II
Painéis de S. Vicente colagem sobre gravura

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Coisas de Porta Fechada

               A lareira crepitava, tinha-se juntado os restos das cavacas, a conversa era animada o tampo da mesa já pegava, já se bebera o bastante já se fumara o suficiente. O rapaz levantou-se e foi direito cambaleante á retrete, as anedoctas misturavam-se com as gargalhadas de uma noite bem passada entre amigos.
               No grupo houve uma confidência, olha!! vai ver o teu amigo, já lá esta á muito tempo.Oh,  não faz mal ele está porreiro. Continuava sem aparecer! O Homem levantou-se entrou dentro da retrete, não queria acreditar, o rapaz  de joelhos com os braços apoiados nos rectangulos onde se põem os pés , o cabelo comprido dividido em dois escorriam para dentro do buraco, falando mal e depressa  o buraco da merda. Óh amigo então?, o rapaz sem levantar as trombas do buraco, fez um sinal com o braço para afastar aquela presença incomoda. A voz fez-se ouvir outra vez. O amigo não tem vergonha de estar com as trombas dentro da cagadeira onde toda a gente mija e caga. Levantou a cabeça apoiou os braços nas paredes, os cabelos escorriam tudo. Já de pé foi direito á rua cambaleante.

                                                                                                                            quim da barquinha